Luciano Huck critica esquerda e pede renovação política
Em uma entrevista ao vivo concedida nesta quinta-feira (5), Luciano Huck fez duras críticas à polarização política no Brasil e à esquerda do país. As declarações foram dadas durante uma entrevista com a jornalista Andréia Sadi, no palco da Rio Innovation Week, conforme informações do Poder360.
Huck, que é uma figura pública conhecida por sua atuação na televisão e envolvimento em questões sociais, destacou a urgência de evitar que o Brasil tenha mais uma década perdida. Ele enfatizou que a polarização política que o país enfrentou nas últimas décadas não trouxe avanços para ninguém e prejudicou a nação como um todo.
“O Brasil não pode ter mais uma década perdida como tantas que a gente teve. A gente caiu numa polarização que não funcionou para ninguém, não fez ninguém avançar. Não estou discutindo aqui posicionamento político ou ideológico. Estou discutindo a gente enquanto nação, um país potente, que tem mercado, rico por natureza e pobre por escolha”, declarou Huck.
O apresentador e empresário também deixou claro seu posicionamento político ao se autodenominar um “liberal progressista”. Ele defendeu a importância de um debate sobre a desigualdade no Brasil, destacando que não tem nada contra o capitalismo e que acredita que as pessoas têm o direito de buscar o sucesso financeiro.
“Não tenho nada contra o capital, sou um liberal progressista, as pessoas têm que ganhar dinheiro, lucro não é pecado. Quero que todo mundo vá bem. Não estou fazendo discurso de esquerda. Até porque não acho que a esquerda no Brasil seja radical. A esquerda no Brasil é atrasada”, afirmou Huck.
As declarações de Luciano Huck ressaltam a complexidade do cenário político brasileiro, marcado por polarização e debates ideológicos. O posicionamento dele como uma figura pública influente pode ter repercussões significativas na arena política, especialmente em um momento em que o país busca soluções para seus desafios econômicos e sociais. A questão da desigualdade e do papel do capitalismo na sociedade brasileira continuará a ser um tema central no debate político.