Biden diz que há possibilidade de encontrar Xi Jinping

Nesta sexta-feira (6), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, mencionou a possibilidade de se reunir com o presidente da China, Xi Jinping, em novembro, durante a cúpula do fórum Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) em San Francisco. Biden fez essa declaração durante um evento na Casa Branca, onde foi questionado pela imprensa.

Embora a reunião ainda não esteja oficialmente marcada, Biden tem manifestado o desejo de se encontrar com Xi há vários meses. Até o momento, a Casa Branca não divulgou uma data definitiva para o encontro entre os líderes.

A cúpula da APEC está programada para acontecer entre os dias 11 e 17 de novembro em San Francisco, com o tema “Criando um futuro resiliente e sustentável para todos”. No entanto, a presença de Xi Jinping ainda não foi confirmada. O presidente chinês já havia se ausentado da cúpula do G20 na Índia, quando também havia especulações sobre uma possível reunião com Biden.

A última vez que Biden e Xi se encontraram foi em novembro de 2022, em Bali, Indonésia, à margem do G20. Naquela ocasião, concordaram em estabelecer mecanismos de comunicação destinados a evitar que a concorrência entre as duas maiores potências mundiais levasse a um conflito aberto.

Esse encontro foi visto como um novo capítulo nas relações bilaterais, depois das tensões durante o governo de Donald Trump (2017-2021), quando Estados Unidos e China se envolveram em uma guerra comercial com a imposição mútua de tarifas.

No entanto, a relação entre os dois países se deteriorou novamente após um incidente em que os EUA derrubaram um suposto balão espião chinês que sobrevoava o território norte-americano no final de janeiro, caindo no Atlântico em 4 de fevereiro.

Em uma tentativa de melhorar as relações bilaterais, o governo Biden enviou representantes de alto escalão à China nos últimos meses, incluindo o secretário de Estado, Antony Blinken, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, e a secretária do Comércio, Gina Raimondo. Biden considera a China como o maior concorrente dos EUA, mas tem reiterado que não busca um conflito aberto entre as duas nações.

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Bruno Rigacci

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