Sob Lula, apreensões de maconha e cocaína têm queda brusca

Política Nacional

As apreensões de maconha e cocaína no Brasil registraram uma queda significativa nos primeiros sete meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior, durante o terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os números indicam uma redução tanto nas apreensões de maconha quanto de cocaína, segundo informações publicadas na coluna de Paulo Cappelli, do site Metrópoles.

No ano de 2022, as apreensões de maconha realizadas pela Polícia Federal (PF) e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) somaram quase 960 toneladas até o dia 1° de agosto. Dessas, a PF apreendeu 680 toneladas, enquanto a PRF registrou 280 toneladas. No mesmo período de 2023, a PF apreendeu 410 toneladas e a PRF 275 toneladas, totalizando 685 toneladas. Isso representa uma queda de 28,6% nas apreensões totais.

No caso da cocaína, a PF apreendeu 70,5 toneladas e a PRF 34,5 toneladas em 2022, totalizando 105 toneladas. Em 2023, até o dia 1° de agosto, a PF registrou 44,3 toneladas e a PRF 27,5 toneladas, somando 71,8 toneladas. Isso representa uma redução de 31,4% nas apreensões totais de cocaína.

Quando se consideram apenas as apreensões feitas pela Polícia Federal, a redução no volume de maconha retirada de circulação foi de 39,6%, enquanto a queda nas apreensões de cocaína foi de 37,1%. A PF atribui essa redução a uma mudança de foco, passando a mirar na estrutura financeira de organizações criminosas envolvidas no tráfico de drogas.

Esses números indicam uma mudança nas estratégias de combate ao tráfico de drogas, com um enfoque maior na desarticulação das redes criminosas por meio de investigações financeiras.

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