O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), recebeu uma recomendação médica para usar máscara facial como medida de proteção contra doenças respiratórias antes de sua cirurgia programada para sexta-feira (29). No entanto, nos dias seguintes à recomendação médica, Lula não utilizou a máscara em eventos públicos, mesmo em situações com grande número de pessoas.
Na segunda-feira (25), o presidente apareceu usando uma proteção facial, mas nos dias seguintes não seguiu a recomendação médica. Por exemplo, durante o lançamento da nova estratégia para o complexo econômico-industrial da saúde e o lançamento da estratégia nacional das escolas conectadas, ele estava sem máscara.
Na quarta-feira (27), Lula teve uma reunião com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), e novamente não utilizou máscara. A reunião também contou com a presença dos ministros Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação (Secom), e Rui Costa, da Casa Civil, além do vice-presidente Geraldo Alckmin, do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Deputados gaúchos também foram recebidos pelo presidente após a reunião, e ele continuou sem proteção facial.
Lula está programado para ser internado na sexta-feira, no mesmo dia da cirurgia, e deve permanecer no hospital até o dia 3 de outubro. A cirurgia no quadril visa tratar a artrose, uma condição que tem causado dor significativa ao ex-presidente nos últimos tempos.
A não utilização da máscara em eventos públicos por Lula gera discussões e destaca a importância das medidas de segurança sanitária durante a pandemia de COVID-19, especialmente para indivíduos que passarão por procedimentos cirúrgicos, como é o caso do ex-presidente. A recomendação médica visa proteger sua saúde antes da cirurgia planejada.
