Revista Veja ataca filme Som da Liberdade e vira alvo de críticas

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Uma reportagem publicada pela revista Veja nas últimas horas gerou uma onda de críticas nas redes sociais por seu ataque ao filme “Som da Liberdade”, uma obra cinematográfica que trata da temática do tráfico sexual de crianças e que alcançou a primeira posição nas bilheterias do Brasil. O artigo da revista descreve o filme como tendo “diálogos sofríveis” e o acusa de propagar “ideias da extrema direita americana”.

A matéria, intitulada “Como a extrema direita criou uma cultura pop para chamar de sua”, faz diversas críticas ao filme, alegando que seu roteiro utiliza “uma teoria disseminada pelo movimento conspiratório QAnon” e incorpora “várias ideias delirantes”, incluindo a crença na existência de uma rede global de tráfico infantil promovida pela esquerda.

Além disso, a reportagem foca suas críticas no ex-agente Tim Ballard, que serviu como inspiração para o filme. Ela afirma que Ballard “é acusado de má conduta sexual durante suas operações de resgate por pelo menos sete colegas de trabalho”. A revista também menciona que o ator Jim Caviezel, que interpreta Ballard no filme, é um “notório apoiador do QAnon”.

As críticas à revista Veja nas redes sociais foram diversas, com muitos internautas expressando descontentamento em relação ao tom político adotado pela publicação ao se referir a um filme que aborda um problema global relacionado a crianças. Muitos questionaram o fato de a revista ter politizado uma questão humanitária e destacaram que a proteção de crianças deveria ser uma preocupação unânime, independente de orientação política.

Algumas das críticas nas redes sociais destacaram que o filme “Som da Liberdade” não possui uma agenda ideológica, mas é baseado em fatos reais relacionados ao tráfico de crianças, enfatizando a importância de proteger as vítimas dessa prática criminosa.

A polêmica gerada pela reportagem demonstra como questões sensíveis podem rapidamente se tornar politizadas, levando a debates acalorados nas redes sociais e na mídia, em detrimento do foco central dessas questões, que, no caso desse filme, é a luta contra o tráfico sexual de crianças.

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