No dia 20 de setembro, ocorreram protestos em várias cidades do Canadá, denominados “1 Million March for Children” (Marcha de Um Milhão pelas Crianças, em tradução livre). Os participantes dessas manifestações protestaram contra o ensino da ideologia de gênero nas escolas e acusaram as instituições de ensino de impor o ensino da sexualidade, além de reclamarem da falta de acesso ao material utilizado nas salas de aula.
Em Toronto, ativistas LGBTQ+ organizaram contraprotestos nos mesmos locais e dias das manifestações, buscando expressar seu apoio à inclusão de pessoas trans e da comunidade LGBTQ+ nas escolas. Eles também acusaram as famílias conservadoras de importar para o Canadá uma suposta “guerra cultural” dos Estados Unidos.
O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, usou o Twitter para comentar as manifestações, criticando os pais que participaram e chamando-os de homofóbicos. Ele enfatizou a rejeição da transfobia, homofobia e bifobia no país e expressou apoio aos canadenses LGBTQ+.
Os organizadores das marchas alegaram que estavam protestando contra a “sexualização precoce e potencialmente prejudicial” das crianças, mas ressaltaram que não eram contrários às pessoas LGBTQ+. Esses eventos refletem debates e tensões em torno do currículo escolar e da educação sexual em muitos países, incluindo o Canadá, com diferentes perspectivas sobre como abordar essas questões nas escolas.
