São Camilo decide não expulsar universitários por atos obscenos
O Centro Universitário São Camilo tomou a decisão de não expulsar os alunos de Medicina envolvidos em atos obscenos durante jogos universitários realizados em abril deste ano, em São Carlos, interior de São Paulo. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram estudantes da universidade baixando os calções e exibindo as nádegas durante uma partida de vôlei feminino, envolvendo cerca de 15 estudantes nessas poses.
Em uma nota oficial, a São Camilo explicou que optou por evitar medidas extremas que poderiam resultar em injustiças. Portanto, os alunos envolvidos serão apenas suspensos de atividades esportivas. A universidade enfatizou sua preocupação com a exposição pública das imagens dos alunos, que poderia prejudicar suas futuras carreiras como profissionais da saúde.
A Universidade Santo Amaro, por outro lado, decidiu expulsar 15 alunos recém-ingressados no curso de Medicina após eles terem simulado masturbação coletiva durante os jogos da CaloMed, um evento que visa a integração entre calouros e veteranos do curso.
A São Camilo afirmou que a exposição pública desses comportamentos levanta questões estruturais que precisam ser abordadas de forma eficaz, e que não pretende tomar decisões precipitadas baseadas em julgamentos feitos no calor do momento. A universidade se comprometeu a fornecer apoio aos alunos por meio do Departamento de Psicologia e informou que os alunos envolvidos dedicarão parte de seu tempo livre a projetos sociais voltados para populações vulneráveis.
Além disso, a Reitoria da São Camilo determinou a suspensão da participação dos alunos do curso de Medicina em competições esportivas por tempo indeterminado. A universidade ressaltou que os trotes são proibidos em suas instalações e que está comprometida em criar um ambiente acadêmico mais saudável e eliminar esse tipo de comportamento.