Lira diz que PP é base do governo, mas Ciro segue criticando Lula
O senador e presidente do Progressistas, Ciro Nogueira, tem se mantido crítico em relação ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo após a posse de André Fufuca, um membro do Progressistas, como Ministro dos Esportes. Ciro Nogueira, que também foi ex-ministro da Casa Civil no governo de Jair Bolsonaro, utilizou as redes sociais para expressar suas opiniões.
Em uma de suas publicações, o senador citou dados de uma pesquisa do Datafolha que indicava a vitória do medo sobre a esperança, a tristeza sobre a felicidade e a insegurança sobre a segurança. Ele usou esses números para argumentar que o presidente Lula vive em um “Brasil imaginário” enquanto o Brasil real enfrenta desafios significativos.
Ciro Nogueira também declarou que “Lula 3 não funciona” e que o presidente é “bom de gogó, mas é ruim de serviço”, sugerindo que Lula não está cumprindo suas promessas ou entregando resultados eficazes.
Essas declarações de Ciro Nogueira contrastam com a posição mais amigável em relação ao governo Lula tomada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, que também é do Progressistas. Lira afirmou que, após o partido e o Republicanos ganharem ministérios, ambos darão apoio ao governo na Câmara dos Deputados. Ele enfatizou que o Progressistas faz parte da base governista, apesar das objeções de Ciro Nogueira.
Lira também destacou que fazer parte da base de apoio não significa que todos os filiados do partido votarão sempre alinhados com o Executivo, mas ele acredita em uma base tranquila com cerca de 340 a 350 votos, o que seria suficiente para aprovar Propostas de Emenda à Constituição (PEC).
Essas divergências internas no Progressistas refletem as complexidades da política brasileira e as diferentes perspectivas dentro do partido em relação ao governo Lula. O cenário político no Brasil continua a evoluir à medida que novos eventos e declarações moldam as relações entre os partidos e o governo central.
