Nesta quinta-feira (31), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender a revisão do processo de impeachment de Dilma Rousseff, afirmando que a Justiça Federal de Brasília absolveu Dilma das acusações relacionadas às “pedaladas fiscais”. No entanto, Lula ressaltou de forma jocosa que mesmo que Dilma fosse considerada inocente, ele não sairia para ela voltar ao governo.
As declarações foram feitas durante o ato de divulgação do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Teresina, Piauí. Lula mencionou brevemente a decisão da Justiça em absolver Dilma das acusações e criticou o processo de impeachment que levou à sua destituição da presidência.
Lula afirmou: “Eu não sei como é que fica a situação política brasileira, porque a Dilma foi condenada por uma pedalada e, agora, a Justiça Federal de Brasília absolveu a Dilma, diz que ela não cometeu o crime”. Ele então ironicamente declarou que, apesar disso, Dilma não poderia voltar ao governo porque ele não sairia para ela entrar.
Essas declarações reacenderam o debate sobre o impeachment de Dilma Rousseff e as implicações políticas que isso pode ter. Além disso, o pedido de impeachment protocolado por deputados da oposição destaca como esses temas ainda são sensíveis e controversos na política brasileira, com diferentes partidos e atores políticos expressando opiniões divergentes sobre o passado recente do país.
