O ministro da Justiça, Flávio Dino, declarou nesta quinta-feira (31) que, no momento atual, não enxerga elementos suficientes que justifiquem a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro no caso da suposta venda de joias dadas a ele durante seu mandato presidencial. Dino ressaltou que as investigações estão em curso e que a possibilidade de prisão poderá depender do avanço das investigações e do comportamento dos investigados.
Dino também mencionou que, embora a prisão seja uma possibilidade, no momento atual não existem elementos públicos que indiquem a necessidade imediata desse tipo de medida. Ele destacou que, como em qualquer investigação, a evolução do caso, a coleta de evidências e o comportamento dos envolvidos podem influenciar na decisão de adotar medidas mais drásticas, como a prisão.
O ex-governador do Maranhão não descartou a possibilidade de que a prisão possa acontecer no futuro, à medida que as investigações avancem e novas informações surjam. Ele frisou que a condução do caso dependerá do desenvolvimento do inquérito e do andamento do processo judicial.
A declaração de Flávio Dino reflete a complexidade das investigações em andamento e a necessidade de aguardar a coleta e análise de todas as evidências antes de se tomar decisões sobre medidas como a prisão. As considerações do ministro também destacam a importância do sistema judiciário em avaliar a legalidade e fundamentação de tais medidas.
