O ministro da Justiça, Flávio Dino, esteve em Belo Horizonte, Minas Gerais, e comentou sobre as investigações da Polícia Federal envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Dino enfatizou que o processo está sendo conduzido de maneira técnica, séria e isenta, sem qualquer interferência externa por parte do governo federal.
Ele assegurou ao povo brasileiro, especialmente à população de Minas Gerais, que a investigação está sendo conduzida de maneira imparcial, sem perseguições ou proteções indevidas. Dino destacou a importância de não haver interferência externa nas investigações em andamento.
Dino explicou que a Polícia Federal não havia solicitado a prisão de Bolsonaro até o momento, uma vez que as apurações ainda estão em curso. Ele ressaltou que não cabe a ele antecipar o desfecho de uma investigação, mas informou que há três investigações em que Bolsonaro é citado.
O ex-presidente está sendo investigado pela Polícia Federal em inquéritos relacionados às joias dadas de presente pelo governo saudita, às supostas alterações em seu cartão de vacinação da Covid-19 e aos atos de vandalismo ocorridos em 8 de janeiro.
Dino também mencionou a possibilidade de tomar medidas cautelares, como a apreensão do passaporte do ex-presidente, de acordo com o previsto no Código de Processo Penal. Ele esclareceu que essa medida ainda não foi solicitada até o momento, mas ressaltou que legalmente essa possibilidade existe.
O posicionamento de Flávio Dino em relação às investigações demonstra a importância da separação entre os poderes e a necessidade de conduzir investigações de maneira independente e imparcial, garantindo a integridade do processo legal.
