Após apagão, Janja usa rede para citar privatização da Eletrobras

Política Nacional

A primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, expressou sua opinião nas redes sociais após o apagão que afetou o fornecimento de energia elétrica em vários estados do Brasil e no Distrito Federal na manhã desta terça-feira, 15 de agosto.

Utilizando a plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, a esposa do presidente Lula chamou a atenção para o fato de que a Eletrobras foi privatizada em 2022. Seu tuíte ressaltou a recente mudança na administração da empresa de energia como um possível fator contribuinte para o apagão.

No entanto, o comentário de Janja gerou críticas por parte de diversos setores. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) respondeu ao tuíte da primeira-dama exibindo um gráfico que destacava registros de apagões ocorridos nos anos de 2012, 2013 e 2014. O objetivo do gráfico era sugerir que apagões também ocorreram antes da privatização da Eletrobras.

Além disso, jornalistas da GloboNews analisaram o posicionamento de Janja durante o programa Estúdio i. Andreia Sadi, Octavio Guedes, Flávia Oliveira e Valdo Cruz debateram sobre o impacto do tuíte, concluindo que ele acabou politizando o incidente do apagão. Octavio Guedes observou que o Brasil precisa de informações sólidas, especialmente após o período de disseminação de notícias falsas.

O apagão, ocorrido por volta das 8h31, causou interrupções generalizadas no fornecimento de energia elétrica em diversos estados brasileiros e no Distrito Federal. O Operador Nacional do Sistema (ONS) e o Ministério de Minas e Energia afirmaram que uma falha foi detectada, mas ainda não divulgaram as causas do ocorrido.

A falta de energia afetou cidades em estados como Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

O Operador Nacional do Sistema declarou que as causas do incidente ainda estão sendo investigadas e informou que a recomposição da energia já começou em todas as regiões afetadas. O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, ordenou a criação de uma sala de situação para apurar as causas do apagão. O coordenador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), José Marengo, opinou que a causa provável do apagão é de natureza operacional, visto que não havia alertas relacionados à seca que pudessem afetar o fornecimento de energia.

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