Durante o Seminário e Encontro Nacional da Associação de Advogados e Advogadas pela Democracia, Justiça e Cidadania (ADJC), a ministra e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, fez uma comparação impactante entre os atos radicais ocorridos em 8 de janeiro no Distrito Federal e o histórico ataque à base naval de Pearl Harbor, realizado pela marinha japonesa em 1941.
A ministra citou uma fala do então presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, que, em seu discurso após o ataque a Pearl Harbor, declarou que a data viveria eternamente na infâmia devido à traiçoeira agressão sofrida pelas Forças Navais Norte-Americanas. Seguindo essa linha de raciocínio, Rosa Weber afirmou que o dia 8 de janeiro de 2023 será eternamente o “Dia da Infâmia” para o Brasil.
Em seu discurso, a ministra ressaltou o compromisso com a defesa da democracia constitucional e do Estado Democrático de Direito. A atuação de Rosa Weber no caso das manifestações de 8 de janeiro foi destacada e homenageada durante o evento, pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A comparação feita pela presidente do STF busca ressaltar a gravidade dos acontecimentos ocorridos nos atos radicais de janeiro e reforçar a importância de se combater qualquer forma de agressão à democracia e aos valores constitucionais. A referência a Pearl Harbor serve como uma metáfora para enfatizar o caráter traiçoeiro e infame dos ataques ocorridos no Brasil.
A declaração de Rosa Weber ganha destaque no contexto político nacional, despertando a atenção e o interesse do público. A menção ao presidente dos Estados Unidos e ao histórico ataque de Pearl Harbor traz uma dimensão histórica que intensifica a mensagem da ministra sobre a necessidade de proteger e preservar os pilares da democracia brasileira.
