O Golpe que Nunca Foi Dado: J.R. Guzzo critica tratamento a Bolsonaro pela cúpula do Judiciário

Política Nacional

O renomado colunista J.R. Guzzo, em sua recente coluna intitulada “O Golpe que Nunca Foi Dado”, publicada na revista Oeste no dia 23 deste mês, aborda o tratamento dispensado ao ex-presidente Jair Bolsonaro pela cúpula do Judiciário, que busca condená-lo desconsiderando os fatos.

Guzzo questiona veementemente: “O que ele fez de errado, ilegal, para justificar que o Comissariado Supremo de Controle das Eleições, ou TSE, possa cassar os seus direitos políticos e proibir 140 milhões de eleitores brasileiros de votarem nele nas próximas eleições?” O cronista destaca a ausência de fundamentos para as ações contra Bolsonaro.

Segundo Guzzo, a resposta é simples: nada. Em nenhum momento, ao longo de todo o processo, Bolsonaro enfrentou um verdadeiro julgamento judicial, como ocorre em qualquer democracia decente. O jornalista observa que Bolsonaro foi condenado a ser “inelegível” antes mesmo que o processo fosse aberto, sendo levado a um pelotão de fuzilamento em vez de um tribunal de Justiça.

Para Guzzo, em nenhum momento houve a intenção de aplicar a lei ou agir de forma imparcial. O caso de Bolsonaro não se relaciona com a legislação brasileira vigente ou com seus direitos constitucionais, mas sim com política. O jornalista destaca que o ex-presidente foi submetido a uma situação jurídica que se assemelha à execução de um inimigo considerado incômodo.

Guzzo ressalta que Bolsonaro é de direita, e no Brasil atual isso é visto como ilegal pela alta cúpula do Poder Judiciário, principalmente quando, de acordo com estimativas do próprio TSE, o político de direita conta com o voto de quase 50% dos eleitores, como ocorreu nas últimas eleições.

A coluna de J.R. Guzzo traz à tona questões importantes sobre o tratamento dado a Bolsonaro pelo Judiciário, levantando preocupações sobre a imparcialidade e os interesses políticos envolvidos no processo.

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