Artigo do Estadão critica possível inelegibilidade de Bolsonaro como ‘golpe sem golpe
Em um artigo assinado por J. R. Guzzo no jornal Estadão, é defendida a ideia de que tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível seria um “golpe sem golpe”. O texto aborda a ação que será julgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na qual há grandes chances dos ministros decidirem pela inelegibilidade de Bolsonaro pelos próximos oito anos.
No artigo, o autor critica a Justiça Eleitoral, mencionando a cassação do ex-deputado federal Deltan Dallagnol, e argumenta que o TSE poderia “suprimir os direitos políticos de alguém que já terminou o mandato e não está disputando nada”.
Guzzo enfatiza que o processo contra Bolsonaro não é um processo legítimo, mas sim um ato de repressão política. Ele alega que aqueles que estão no poder no Brasil atualmente não desejam que o ex-presidente participe de qualquer eleição, por medo de que ele possa ser eleito novamente.
O colunista ressalta que, embora Bolsonaro possa ter sido um presidente considerado ruim, isso não lhe tira os direitos garantidos pela Constituição, incluindo o direito de ter suas próprias opiniões políticas. Guzzo argumenta que Bolsonaro não cometeu nenhum crime e que sua “culpa” reside em sua posição política de direita, pois, segundo ele, no Brasil atual, ser de direita é considerado ilegal pelos altos poderes do Judiciário.
O artigo do Estadão expressa uma visão crítica em relação à possível inelegibilidade de Jair Bolsonaro, enfatizando a percepção de que a medida seria uma tentativa de repressão política e uma violação dos direitos garantidos pela Constituição. É importante observar que o artigo representa a opinião do autor e não necessariamente reflete a posição do jornal como um todo.