Durante a sabatina no Senado, o advogado Cristiano Zanin expressou sua insatisfação por ser frequentemente rotulado como “advogado pessoal” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele também rebateu termos como “advogado de luxo” e “advogado de ofício” que são atribuídos a ele.
Zanin deixou claro que é um advogado e que os rótulos atribuídos a ele não refletem sua atuação profissional. Ele afirmou que luta contra interesses pessoais, sempre respeitando as leis brasileiras e a Constituição. Além disso, mencionou que é chamado de “advogado de luxo” porque defende causas empresariais importantes para a economia, dentro dos limites estabelecidos pelas leis brasileiras, e que geram empregos para milhares de pessoas. Ele também mencionou que é chamado de “advogado de ofício”, mas reforçou que sempre procurou desempenhar seu papel com maestria, acreditando na busca pela justiça, que é um valor fundamental para qualquer profissional do direito.
Quanto à sua indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente Lula, Zanin foi questionado sobre a proximidade com o chefe do Executivo e a quebra de impessoalidade que essa indicação poderia representar. Ele respondeu afirmando que não será subordinado a nenhuma autoridade, incluindo o presidente, mas sim à Constituição. Zanin destacou que sua indicação ocorreu porque o presidente Lula conheceu seu trabalho jurídico e confia que, uma vez nomeado e aprovado, ele seguirá a Constituição e as leis. Ele reforçou que um ministro do STF deve ser subordinado apenas à Constituição.
A indicação de Cristiano Zanin ao STF pelo presidente Lula requer o apoio de 41 dos 81 parlamentares do Senado para que seja confirmada. Durante a sabatina, Zanin teve a oportunidade de abordar essas questões e expor suas convicções sobre sua atuação como advogado e o compromisso com a imparcialidade e a Constituição, caso seja nomeado como ministro do STF.
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