Nesta sexta-feira (16), o senador Eduardo Girão, do partido Novo-CE, ergueu sua voz no plenário do Senado para expressar profunda preocupação com a crescente onda de perseguição ideológica que assola o país. Em seu discurso corajoso, o parlamentar abordou não apenas o ambiente hostil vivenciado por políticos, mas também por líderes religiosos, levantando uma análise intrigante: todos são conservadores.
Girão não se deixou intimidar ao expor o caso recente do influenciador digital Monark, cujos perfis nas redes sociais foram bloqueados por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O senador utilizou seu espaço no Senado para destacar esse episódio, denunciando as graves consequências da perseguição ideológica em uma sociedade democrática.
O parlamentar ressaltou que a lista de pessoas no Brasil que têm suas liberdades de expressão cassadas é extensa, mencionando que o tempo de seu discurso não seria suficiente para mencionar todos os nomes afetados por essa restrição. Desde pessoas com orientações religiosas até empreendedores que contribuem para o crescimento econômico do país, bem como parlamentares, Girão enfatizou que o Brasil tem hoje presos políticos, uma situação que não pode ser considerada normal ou correta.
Além disso, Girão destacou outra ação que despertou grande preocupação: a decisão do ministro Alexandre de Moraes de autorizar busca e apreensão contra o senador Marcos do Val, do partido Podemos-ES. O senador classificou essa ação como “mais uma arbitrariedade vinda do STF” e destacou a gravidade de apreender o celular de um senador da República, levantando questionamentos sobre a inviolabilidade do mandato parlamentar.
As declarações de Girão ressoaram nos corredores do Senado, chamando a atenção para a importância da preservação da liberdade de expressão e do respeito aos direitos fundamentais de todos os cidadãos. A perseguição ideológica e a restrição à liberdade de expressão são questões que colocam em risco os alicerces da democracia e devem ser amplamente debatidas e enfrentadas.
Diante das palavras corajosas de Girão, é esperado que o debate sobre essas questões se intensifique tanto no Senado quanto na sociedade como um todo. A defesa da liberdade de expressão e o combate à perseguição ideológica tornam-se pautas urgentes em um momento em que a diversidade de pensamentos e opiniões deve ser valorizada e protegida para garantir a saúde do ambiente democrático.
