Lula chora na demissão de ministra e levanta questionamentos sobre seu emocionalismo

Em sua coluna no jornal O Globo, o renomado jornalista Merval Pereira abordou o choro do presidente Lula durante a inevitável despedida de sua ministra do Turismo, Daniela Carneiro. Merval destaca a estranheza desse “emocionalismo excessivo” por parte do petista, considerando que tanto Waguinho quanto Daniela nunca foram petistas nem próximos a Lula.

O cronista ressalta que, em momentos passados, Lula não demonstrou o mesmo tipo de emoção, como quando o então poderoso ministro José Dirceu teve que se demitir da Casa Civil durante a crise do mensalão, ou quando vários deputados deixaram o PT em protesto contra a corrupção escancarada, mesmo chorando. Essa falta de proporcionalidade nas lágrimas de Lula levanta questionamentos sobre sua motivação.

Merval destaca que não há uma razão aparente para o choro do presidente nessa situação específica, diferentemente de quando ele chora durante campanhas presidenciais, em um aparente alinhamento com sua postura de denunciar a pobreza e a desigualdade. Chorar por questões tão insignificantes, como a saída de Waguinho, que nem trouxe uma vitória eleitoral em seu território, e por um ministério que não possui peso político nem é fundamental para seu plano de governo, indica que a pressão está sendo sentida por Lula, mesmo com toda a sua experiência política.

O colunista adverte para a ineficácia da receita de Lula, aprovada há décadas, que agora não faz mais sentido. Isso resulta em uma gestão do petista que está patinando e demonstrando desespero. Merval destaca a repetição de programas e projetos lançados por Lula, que são meras cópias do que já foi feito há 20 anos, alguns importantes e outros até bizarros, como a ideia de copiar o carro popular do governo Itamar.

Essa análise de Merval Pereira levanta importantes questionamentos sobre o estado emocional de Lula e a efetividade de suas propostas políticas. O choro desmedido em situações pouco significativas pode indicar que Lula está sentindo a pressão e que suas estratégias já não são tão relevantes como antes. Resta aguardar os desdobramentos e ver se o presidente conseguirá superar os obstáculos que estão surgindo em seu caminho.

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Bruno Rigacci

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