O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, confirmou que comparecerá à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos ocorridos em 8 de janeiro. A convocação foi aprovada e, embora ainda não haja uma data definida, espera-se que ele seja ouvido na próxima semana, como divulgado pela CNN Brasil.
Segundo o advogado de Torres, Eumar Novacki, a ida do ex-ministro à CPMI será uma oportunidade importante para expor a verdade sobre os acontecimentos. Anderson Torres ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal durante os atos, porém, na época, estava em viagem aos Estados Unidos. Ao retornar ao Brasil, ele foi preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Após passar um período detido, Anderson Torres foi libertado no dia 11 de maio, mas está sujeito a medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. A participação do ex-ministro na CPMI será fundamental para que ele possa fornecer informações e esclarecimentos sobre sua atuação à época e sobre os eventos que ocorreram no dia 8 de janeiro.
A CPMI dos atos de 8 de janeiro tem como objetivo investigar os acontecimentos ocorridos em Brasília naquele dia, que envolveram manifestantes e resultaram em confrontos com as forças de segurança. A convocação de Anderson Torres demonstra o interesse da comissão em esclarecer todos os detalhes e responsabilidades relacionadas aos eventos, a fim de promover a transparência e o entendimento completo do que ocorreu naquela ocasião.
A expectativa é que a presença do ex-ministro na CPMI contribua para o avanço das investigações e para o esclarecimento de pontos cruciais relacionados à segurança pública e às ações tomadas durante os atos. Aguarda-se, agora, a definição da data para que Anderson Torres possa prestar seu depoimento e fornecer informações relevantes para a comissão.
