Governador do Acre tem bens bloqueados em operação da PF

Política Nacional

Apesar de não ser diretamente um dos alvos da terceira etapa da Operação Ptolomeu, que investiga crimes de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a cúpula do governo do Acre, o governador do estado, Gladson Cameli (PP), teve bens bloqueados e o passaporte apreendido. A ordem, emitida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), atinge imóveis, carros e até aeronaves do gestor.

Ao todo, mais de 300 policiais, com apoio de servidores da CGU e RFB, cumprem 89 mandados de busca e apreensão nos estados do Acre, Piauí, Goiás, Paraná, Amazonas e Rondônia, além do Distrito Federal. A investigação tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, segundo a PF, é um desdobramento das fases I e II da operação, deflagradas em 2021.

Nas etapas anteriores, a investigação identificou que a organização criminosa, controlada por agentes políticos e empresários ligados ao Poder Executivo estadual acreano, estariam atuando no desvio de recursos públicos e na realização de atos de ocultação da origem e destino dos valores subtraídos, através da lavagem de dinheiro.

Já na nova fase, a PF busca o ressarcimento de parte dos valores desviados dos cofres públicos. Por conta disso, o STJ determinou a indisponibilidade de aproximadamente R$ 120 milhões, por meio do bloqueio de contas e sequestro de aeronaves, casas e apartamentos de luxo adquiridos como proveito dos crimes.

Além disso, a Corte ainda decretou ainda inúmeras medidas cautelares diversas da prisão, dentre as quais: a suspensão do exercício da função pública, a proibição de acesso a órgãos públicos, o impedimento de contato entre os investigados e a proibição de se ausentar do país, com a entrega de passaportes no prazo de 24 horas.

Fonte: Pleno News

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