O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), não se furta das oportunidades de deixar bem claro a que veio. Neste domingo (25), ele publicou comentário em sua rede social acerca da operação da Polícia Civil do Distrito Federal que prendeu um empresário acusado de ter implantado uma dinamite num caminhão de combustível próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, neste sábado (24).
Segundo o delegado-geral da Polícia do Distrito Federal (DF), Robson Cândido, o suspeito estaria ligado às manifestações contrárias ao resultado da eleição presidencial, onde diversas pessoas estão acampadas em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.
No Twitter, Dino classificou os atos como “incubadora de terroristas”, já que policiais teriam encontrado armas com o empresário preso.
– Os graves acontecimentos de ontem em Brasília comprovam que os tais acampamentos “patriotas” viraram incubadoras de terroristas – disse ele, refutando a ideia de patriotismo como causa dos manifestantes.
Dino garantiu que as investigações sobre o caso seguirão sob o comando do próximo diretor-geral da Polícia Federal, delegado Andrei Rodrigues.
– As investigações sobre o inaceitável terrorismo prosseguem. O delegado Andrei, futuro Diretor Geral da PF, tem feito o acompanhamento, em nome da equipe de transição. Não há pacto político possível e nem haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores – disse ele.
Flávio Dino chega com moral e autoridade, já que desfruta de relacionamentos privilegiados com personalidades que compõem o Poder Judiciário, por exemplo. Ele foi visto, na última quinta-feira (22), almoçando com o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O encontro foi flagrado em um restaurante da Associação Dos Servidores Do Banco Central (Asbac), em Brasília. Veja imagem:
