Anvisa quer mais dados do Butantan sobre a CoronaVac
Nesta sexta-feira (21), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou que pediu mais informações sobre o Instituto Butantan a respeito da vacina CoronaVac, usada contra a Covid-19. A intenção é obter mais dados sobre imunogenicidade da vacina, que é a capacidade de gerar anticorpos.
Em nota, a Anvisa explicou que “após a análise dos dados apresentados no último dia 30 de abril, a área técnica considerou que os estudos enviados necessitam ser complementados para fins da conclusão do estudo”.
A medida ocorre após uma reunião entre representantes do Butantan e da Gerência Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa.
A agência informou que “as vacinas contra a Covid-19 devem ser capazes de gerar anticorpos funcionais” e que “dados complementares deverão ser encaminhados pelo Instituto Butantan na próxima semana. A Anvisa continuará ampliando a discussão técnica sobre o tema”.
Leia a nota divulgada pela Anvisa:
A Gerência Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED) da Anvisa realizou nesta sexta-feira (21/5) uma reunião com o Instituto Butantan para tratar da avaliação dos dados de imunogenicidade da vacina CoronaVac.
Após a análise dos dados apresentados no último dia 30 de abril, a área técnica considerou que os estudos enviados necessitam ser complementados para fins da conclusão do estudo.
As vacinas contra a Covid-19 devem ser capazes de gerar anticorpos funcionais, especificamente os chamados anticorpos neutralizantes, que bloqueiam a entrada do vírus nas células hospedeiras alvo, prevenindo a infecção e o desenvolvimento da doença. Dados complementares deverão ser encaminhados pelo Instituto Butantan na próxima semana. A Anvisa continuará ampliando a discussão técnica sobre o tema.
O Butantan também se propôs a realizar estudos complementares para indicar o tempo de duração da resposta imune da vacina CoronaVac. A proposta de estudos complementares ainda será avaliada pela Agência, assim que for recebida. Até o momento, não há qualquer recomendação para alterar os protocolos de vacinação com a CoronaVac.
Fonte: Pleno News