General Mourão faz alerta grave e diz que Bolsonaro “pode morrer de um dia pro outro”
O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o general da reserva Augusto Heleno enfrentam um quadro de saúde delicado e defendeu a concessão de prisão humanitária para ambos. As declarações foram dadas ao comentar a situação dos dois, que são investigados em inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao falar sobre Jair Bolsonaro, Mourão fez um alerta contundente sobre o estado de saúde do ex-presidente, afirmando que a condição inspira cuidados constantes.
“O Bolsonaro é aquele cara que anda no fio da navalha, pode morrer de um dia pro outro”, disse o senador.
Em relação ao general Augusto Heleno, Mourão destacou a idade avançada e o histórico de desgaste físico e emocional ao longo da carreira militar. Segundo ele, os problemas de saúde já são conhecidos e se agravaram ao longo do tempo.
“O general Heleno apresenta problemas de saúde há algum tempo, como qualquer pessoa que chegou aos 78 anos submetida às tensões normais da vida militar e depois às enfrentadas em outros momentos. Óbvio que isso causa sequelas”, afirmou.
O senador acrescentou que essas condições já teriam sido levadas ao conhecimento do ministro Alexandre de Moraes, do STF, como argumento para a concessão de prisão domiciliar.
“Foi mostrado ao Alexandre de Moraes que seria necessária a prisão domiciliar dele, assim como a do Bolsonaro. É outro que, qualquer coisa…”, completou Mourão, reforçando a gravidade do quadro de saúde do ex-presidente.
A defesa da prisão humanitária ocorre em meio ao debate jurídico sobre medidas cautelares e eventuais prisões relacionadas aos inquéritos que tramitam no Supremo. Até o momento, nem o STF nem o ministro Alexandre de Moraes se manifestaram sobre as declarações do senador.





