Hang se manifesta sobre doação para Zambelli e desmente fake news da velha e putrefata mídia

O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, se pronunciou publicamente após a divulgação de um relatório da Polícia Federal que apontava uma transferência via PIX feita por ele à deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), durante o período em que ela estaria sendo procurada pela Justiça. Hang negou qualquer irregularidade e classificou as alegações como “fake news da velha e putrefata mídia”.

O caso

O relatório da PF, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), menciona que Zambelli recebeu um PIX de R$ 5.000, feito por Hang, durante o período em que estaria supostamente foragida. A transação financeira foi interpretada por setores da imprensa e autoridades como possível ato de apoio a uma investigada em situação de fuga da Justiça.

Zambelli, na ocasião, havia lançado uma campanha de arrecadação para custear despesas com sua defesa e outras necessidades. Parte das críticas a Hang surgiram da interpretação de que o valor enviado seria uma contribuição a essa campanha, em um momento considerado sensível.

O que disse Luciano Hang

Por meio de vídeo e publicações nas redes sociais, Luciano Hang afirmou que a doação foi feita no dia 20 de maio, antes da decretação de qualquer ordem de prisão contra a deputada.

“Fiz a doação por um simples gesto de empatia. Vi um vídeo que tocou meu coração, enviado por um amigo, e fiz o PIX como faria a qualquer brasileiro que estivesse sendo injustamente atacado”, declarou.

Hang ainda atacou o que chamou de “velha mídia”, afirmando que o caso está sendo usado para distorcer os fatos e manchar sua imagem:

“A imprensa militante já não tem mais compromisso com a verdade. Transformam solidariedade em escândalo, quando convém à narrativa deles”, disse.

Implicações e debate

Juristas ouvidos pela imprensa divergem sobre o caso. Alguns argumentam que, se a doação foi feita antes de qualquer ordem de prisão, não há qualquer ilicitude. Outros apontam que a PF ainda apura o contexto da transação, inclusive o uso posterior dos recursos.

O caso reacende debates sobre o papel de empresários no financiamento direto ou indireto de políticos, principalmente quando esses estão sob investigação judicial.

Defesa de Zambelli

A deputada Carla Zambelli também se manifestou, agradecendo publicamente o apoio e reiterando que os recursos arrecadados foram destinados exclusivamente para custear sua defesa judicial e despesas associadas.

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Bruno Rigacci

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