Malafaia detona postura vergonhosa de Lula (veja o vídeo)

O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, utilizou suas redes sociais para criticar duramente a postura do governo Lula nas relações com o Irã, classificando-a como “apoio explícito” a um regime que, segundo ele, viola direitos humanos e ameaça Israel.

Em vídeo divulgado em português e inglês, Malafaia afirmou que “o presidente do Brasil apoia o regime terrorista do Irã. O povo brasileiro não aprova isso. Somos uma nação de maioria cristã, com valores morais sólidos, e não podemos compactuar com um regime que oprime mulheres, assassina homossexuais, persegue cristãos e deseja a destruição de Israel — pior do que o nazismo”.

O pastor expressou ainda preocupação com o potencial nuclear iraniano: “Esse regime é o maior patrocinador do terrorismo no mundo. Não podemos permitir que esses extremistas tenham acesso à bomba atômica.” Ele encerrou parabenizando Israel e os Estados Unidos por enfrentarem o que chamou de “tirania dos aiatolás”, em defesa da civilização ocidental e dos princípios democráticos.

 Reação e contexto

  • Histórico de críticas de Malafaia ao PT: O líder evangélico é conhecido por seu posicionamento firme contra o PT e já liderou outras manifestações críticas, como o repúdio à comparação feita por Lula entre ações de Israel em Gaza e o Holocausto .

  • Força política evangélica: Embora tenha pedido oração por Lula em anos anteriores, Malafaia atualmente se destacava como um dos principais apoiadores de Jair Bolsonaro e da pauta conservadora .

 O que está em jogo

  1. Relações externas e alinhamentos ideológicos
    A fala de Malafaia reflete críticas sobre a diplomacia brasileira, que vem buscando equilíbrio entre nações com pautas ideológicas distintas, desde a pandemia até a guerra no Oriente Médio.

  2. Pressão interna sobre o governo
    Líderes evangélicos como Malafaia mobilizam uma fatia significativa do eleitorado — hoje cada vez mais politizado —, e suas críticas podem representar desgaste político interno.

  3. Apoio a Israel
    A defesa enfática de Israel feita por Malafaia ecoa na base cristã conservadora, que vê o país como bastião contra o expansionismo islâmico.

  4. Ambiguidade nas escolhas diplomáticas
    O Brasil busca manter relação pragmática com Teerã, que incluiu assinatura de memorandos durante o governo Lula, enquanto mantém laços históricos com Israel.

 Conclusão

A fala do pastor Silas Malafaia insere mais tensão na já delicada relação entre o governo Lula e o segmento evangélico conservador. Ao denunciar o que considera um “apoio explícito ao Irã” e reafirmar sua defesa ferrenha de Israel, Malafaia reforça o alerta de que esse tema pode transformar-se em um ponto crítico nas articulações políticas do Planalto. Resta saber até que ponto o episódio influenciará decisões de governo e o posicionamento de igrejas e parlamentares evangélicos.

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Bruno Rigacci

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