Não era essa a promessa: Preço da picanha atinge a maior alta dos últimos três anos
A picanha, um dos cortes mais tradicionais e populares da culinária brasileira, sofreu um aumento de 9% em seu preço no ano de 2024, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse aumento é o maior registrado nos últimos três anos, refletindo uma pressão sobre o bolso dos consumidores que já enfrentam o impacto da inflação em outros setores.
O corte de carne, que ganhou notoriedade ao ser utilizado como símbolo em campanhas políticas, especialmente durante a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem se tornado cada vez mais caro para a população. Esse aumento da picanha está em linha com a alta generalizada nos preços dos alimentos, que têm afetado principalmente as classes de menor poder aquisitivo, tornando o consumo de carnes nobres um luxo cada vez mais distante para muitas famílias.
Impactos Econômicos
A elevação do preço da picanha é um reflexo de uma série de fatores econômicos, incluindo os custos com insumos, transporte e a variação da demanda interna e externa por carne bovina. O aumento é um dos mais sentidos nas mesas dos brasileiros, que tradicionalmente associam a picanha a eventos de confraternização e refeições mais especiais.
Além disso, a alta do preço desse corte é mais um indicativo da pressão inflacionária que continua a afetar a economia do país, em especial no setor alimentício, que tem experimentado flutuações significativas desde os últimos anos.
Repercussão e Expectativas
Esse aumento se torna um ponto de debate no cenário político e econômico, principalmente pelo simbolismo da picanha durante a campanha eleitoral de 2022, quando foi usada para representar uma crítica à gestão do governo em relação aos preços dos alimentos.
Embora o aumento de 9% seja o mais significativo nos últimos três anos, especialistas sugerem que as perspectivas para 2025 podem trazer mais desafios. A inflação e os custos de produção continuam a ser uma preocupação para o setor, e o impacto sobre o consumo de carnes nobres, como a picanha, deve continuar sendo um tema de interesse para o governo e para as famílias brasileiras.