O exame de DNA, realizado pela clínica Genealógica no Rio de Janeiro, analisou o sangue de Giselda, de sua mãe, Alma Topper, e de dois filhos reconhecidos de Brizola. O laudo, assinado pelo biólogo Rodrigo Soares de Moura Neto, concluiu uma alta probabilidade de vínculo, considerada suficiente por especialistas para comprovar a relação de parentesco.
No entanto, o caso sofreu reveses. Em 2008, a juíza Mônica Poppe Fabião extinguiu o processo, decisão que foi seguida pelo arquivamento em 2013. Durante o processo, Giselda e sua advogada, Vanessa Wolf, chegaram a solicitar a exumação dos restos mortais de Brizola para obter uma prova definitiva, mas o pedido foi negado. Giselda nunca teve acesso aos autos do processo.
A história de Giselda é marcada por desafios desde a infância. Criada por um tio em Porto Alegre, ela foi enviada a um internato, e a paternidade de Brizola era um assunto tabu em sua família. A mãe de Giselda trabalhou para a família Brizola e chegou a afirmar que ele segurou a filha no colo quando pequena. Em relatos, a filha de Brizola, Neusinha, também teria mencionado a semelhança de Giselda com o pai.
Apesar das dificuldades e do arquivamento do processo, Giselda mantém sua reivindicação de reconhecimento e considera o teste de DNA como a principal evidência de sua origem.