Justiça nega trancar ação que cita Geraldo Alckmin e Odebrecht
A Justiça de São Paulo decidiu manter aberta uma ação de improbidade administrativa contra o vice-presidente da República e ministro Geraldo Alckmin (PSB). A decisão se baseou em documentos de uma transportadora, o livro de hóspedes de um hotel em Moema e depoimentos de três ex-funcionários da Odebrecht.
A ação, ajuizada em 2018 pelo Ministério Público de São Paulo, investiga supostos repasses não declarados à Justiça Eleitoral durante a campanha de Alckmin ao governo de São Paulo em 2014. A defesa de Alckmin argumenta que as provas foram obtidas de forma ilícita e já foram declaradas imprestáveis pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Apesar da anulação das provas relacionadas ao acordo de leniência da Odebrecht, a Justiça concluiu que existem outras evidências independentes que justificam a continuidade do processo. A decisão ainda pode ser objeto de recurso.