Surgem imagens do ataque de Maduro na fronteira com o Brasil (veja o vídeo)
A divulgação de uma operação da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) contra o narcotráfico na região de fronteira com o Brasil, no estado do Amazonas, pegou autoridades e analistas de surpresa. A ação é considerada atípica e foge do padrão recente de atuação do governo venezuelano na área, levantando questionamentos sobre os reais objetivos do presidente Nicolás Maduro.
Segundo informações oficiais divulgadas por Caracas, a ofensiva resultou na destruição de oito aeronaves e quatro acampamentos supostamente ligados ao tráfico internacional de drogas. A operação teria ocorrido em áreas remotas e de difícil acesso, próximas à linha de fronteira, tradicionalmente utilizadas por organizações criminosas para rotas aéreas clandestinas.
Nos bastidores diplomáticos, o episódio é visto como algo quase inédito. A região costuma ser marcada por acusações cruzadas, omissão estatal e presença de grupos armados ilegais, mas raramente por ações militares venezuelanas de grande porte com impacto direto próximo ao território brasileiro.
A iniciativa levanta uma série de dúvidas: trata-se de uma mudança real na política de segurança de Nicolás Maduro? Um recado político aos Estados Unidos, que vêm ampliando sua presença militar na região? Ou uma tentativa de melhorar a imagem internacional do regime, frequentemente acusado de tolerar ou até colaborar com redes do narcotráfico?
Nas últimas horas, começaram a circular nas redes sociais imagens consideradas chocantes da operação, mostrando aeronaves destruídas e estruturas em chamas em meio à selva. Os registros intensificaram o debate e aumentaram a pressão por esclarecimentos mais detalhados sobre a ação e suas consequências para a segurança regional.
Até o momento, o governo brasileiro não se manifestou oficialmente sobre o episódio. Especialistas em geopolítica e segurança acompanham o caso com cautela, atentos aos possíveis desdobramentos em uma área sensível e estratégica da Amazônia.
Assista: imagens da operação começam a circular nas redes sociais e repercutem internacionalmente.





