Em poucas palavras, entenda o “rolo” envolvendo o Banco Master
Uma publicação feita pelo deputado federal Maurício Marcon na rede social X (antigo Twitter) chamou atenção ao apresentar, em tom didático, uma explicação sobre o que ele classifica como um “rolo” envolvendo o Banco Master e o Banco de Brasília (BRB).
Segundo o parlamentar, o caso envolveria a criação e negociação de ativos financeiros que ele compara a “dinheiro falso”, numa metáfora para explicar operações consideradas irregulares. De acordo com a postagem, esses ativos teriam sido vendidos ao BRB — banco controlado pelo Governo do Distrito Federal — por valores elevados, que ultrapassariam R$ 12 bilhões em recursos públicos.
Ainda conforme a explicação divulgada por Marcon, parte do dinheiro teria sido destinada ao pagamento de honorários advocatícios, incluindo escritórios ligados a pessoas influentes do meio jurídico e político. O deputado sugere que as operações poderiam ter servido como mecanismo para ocultar ou lavar recursos de origem ilícita, hipótese que, segundo ele, está sob apuração.
O parlamentar afirma que o Banco Central teria intervindo no Banco Master após a identificação de irregularidades, aumentando a preocupação sobre possíveis desdobramentos do caso e seus impactos institucionais. A situação, ainda de acordo com Marcon, estaria sendo investigada por autoridades policiais, o que teria causado apreensão em setores do meio político nacional.
Até o momento, não há conclusões oficiais divulgadas publicamente sobre o caso, e as investigações seguem em andamento. Procuradas, as instituições e pessoas citadas não se manifestaram até o fechamento desta matéria.
Especialistas ressaltam que declarações em redes sociais não substituem apurações formais e que eventuais responsabilidades só podem ser confirmadas após a conclusão das investigações e decisões da Justiça.
