Críticas de Flávio Dino a acordo firmado pela AGU levantam especulações sobre relação com Jorge Messias

Declarações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino voltaram a gerar repercussão nesta quinta-feira (4), após ele criticar um acordo firmado entre a Advocacia-Geral da União (AGU) e a empresa Axia, antiga Eletrobras. As críticas reacenderam especulações sobre possíveis tensões entre Dino e o atual advogado-geral da União, Jorge Messias, embora não haja confirmações oficiais sobre atritos pessoais.

Segundo relatos de bastidores no meio político e jurídico, Dino teria sido o único ministro do STF que não entrou em contato com Messias após sua indicação para o comando da AGU — informação que circula entre interlocutores, mas que não foi comentada publicamente por nenhum dos dois.

Dino critica acordo envolvendo Eletronuclear

Durante sessão nesta quinta-feira, Flávio Dino classificou como “constrangedor” o acordo firmado pela AGU com a Axia. O ministro criticou especialmente a inclusão de um dispositivo não relacionado ao tema principal — o chamado “jabuti” — envolvendo a Eletronuclear.

Dino também mencionou que servidores da empresa não teriam sido consultados antes da formalização do acerto, o que, em sua avaliação, configuraria fragilidade no processo.

AGU não comentou as declarações

Até o momento, a Advocacia-Geral da União não se manifestou oficialmente sobre as críticas feitas pelo ministro. A AGU tem defendido seus acordos recentes como parte de um esforço para reduzir litígios e resolver passivos envolvendo empresas públicas e privadas.

Especulações sobre relação institucional

As declarações de Dino foram interpretadas por alguns analistas como sinal de um relacionamento institucional tenso entre o ministro e Jorge Messias. No entanto, não há pronunciamentos oficiais de nenhuma das partes indicando conflito pessoal, e interlocutores próximos afirmam que as manifestações de Dino se limitam ao âmbito técnico e jurídico.

O episódio deve continuar repercutindo no meio político, especialmente em um momento de maior atenção pública sobre decisões administrativas que envolvem empresas de grande porte como Eletrobras e Eletronuclear.

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Bruno Rigacci

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