Indicado ao STF, Jorge Messias participa de convenção das Assembleias de Deus Madureira e agradece apoio de lideranças evangélicas

Um dia após ser indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado-geral da União, Jorge Messias, participou nesta sexta-feira (21) da Convenção Nacional das Assembleias de Deus Ministério de Madureira (Conamad), realizada em São Paulo.

Messias foi recebido com entusiasmo pelos fiéis e, ao subir ao palco, cumprimentou e foi abraçado pelo ministro do STF André Mendonça, que também esteve presente no evento.

Aproximação com lideranças evangélicas

A relação de Messias com a Assembleia de Deus Madureira não é recente. Em outubro, ele participou de uma reunião no Palácio do Planalto ao lado de importantes lideranças do ministério, entre elas:

  • Bispo Samuel Ferreira, presidente da Conamad

  • Deputado federal Cezinha de Madureira (PSD-SP)

Segundo interlocutores, após sua indicação ao STF, Messias procurou o deputado Cezinha para confirmar presença no evento e expressar gratidão pelo apoio recebido. Durante o encontro, o advogado-geral pediu orações, afirmando que atravessa “um novo e desafiador momento” até a sabatina e a votação no Senado.

Indicação sob resistência no Senado

Apesar do clima favorável entre as lideranças evangélicas presentes, a indicação de Jorge Messias enfrenta resistência política dentro do Congresso. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), estaria insatisfeito com a escolha, já que defendia outro nome para a vaga deixada pelo ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do STF.

A postura de Alcolumbre adiciona tensão ao processo, que exige aprovação de no mínimo 41 dos 81 senadores em votação secreta no plenário da Casa.

Próximos passos

Messias deve se reunir com diferentes bancadas e grupos políticos para ampliar apoio antes da sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e da votação final no plenário.

Se aprovado, ele assumirá a cadeira mais recente aberta no Supremo, tornando-se o terceiro ministro indicado por Lula em seu atual mandato.

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Bruno Rigacci

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