URGENTE: Um dos maiores Bancos do país é “liquidado”
O Banco Central (BC) decretou, nesta terça-feira (18), a liquidação extrajudicial do Banco Master e de sua subsidiária Banco Master Múltiplo, interrompendo imediatamente todas as operações da instituição. A medida marca a saída formal do banco do Sistema Financeiro Nacional (SFN), que agora permanece sob supervisão do BC até a conclusão do processo.
A decisão também impõe a indisponibilidade de bens dos controladores e ex-administradores, medida acionada quando o regulador avalia que não há condições de recuperação da instituição.
Entre os atingidos estão:
Master Holding Financeira S.A.
133 Investimentos e Participações Ltda.
Daniel Vorcaro, empresário e principal controlador
Armando Miguel Gallo Neto
Felipe Wallace Simonsen
Ângelo Antonio Ribeiro da Silva (ex-administrador)
Luiz Antonio Bull (ex-administrador)
A liquidação extrajudicial não tem prazo definido. O encerramento depende de nova deliberação do Banco Central ou da possível decretação de falência. Até lá, o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) assume a responsabilidade por ressarcir os credores dentro dos limites de cobertura previstos em regulamento. O objetivo do processo é preservar a estabilidade do sistema financeiro e assegurar atendimento aos clientes de acordo com as normas de proteção em vigor.
PF intensifica investigações; prisão de Vorcaro faz parte da Operação Compliance Zero
Em paralelo à intervenção do BC, a Polícia Federal ampliou as investigações sobre crimes financeiros no contexto da Operação Compliance Zero, que apura a emissão fraudulenta de títulos de crédito por instituições que atuam no SFN.
O empresário Daniel Vorcaro foi preso em São Paulo como parte da operação, que desencadeou:
5 mandados de prisão preventiva
2 mandados de prisão temporária
25 ordens de busca e apreensão
As ações ocorreram simultaneamente em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal, com o objetivo de mapear a extensão das irregularidades e identificar todos os envolvidos no suposto esquema de fraudes.
Os investigadores trabalham com a hipótese de que a prática criminosa foi articulada em diferentes estados, exigindo uma mobilização coordenada para apreender documentos, coletar provas digitais e ouvir testemunhas e suspeitos.





