Mais um policial “tomba” na guerra contra o crime no Rio

O tenente Jonathan Francisco da Silva, de 34 anos, morreu após ser baleado durante uma operação na comunidade Beira Rio, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Sudoeste do Rio, na madrugada deste sábado. O policial militar participava de um cerco tático com equipes do 31º BPM quando foi atingido por disparos.

Socorrido ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, o oficial não resistiu aos ferimentos.

Confronto e apreensões

Segundo a Polícia Militar, os agentes foram surpreendidos por criminosos armados com fuzis. No tiroteio, um suspeito também foi ferido e levado ao mesmo hospital, onde já chegou morto. Com ele, os policiais apreenderam um fuzil, reforçando a suspeita de que o grupo criminoso estava organizado para enfrentar as equipes de segurança.

A Delegacia de Homicídios da Capital assumiu a investigação. Os agentes devem analisar a dinâmica do ataque, verificar a rota dos criminosos e identificar todos os envolvidos na ação que terminou com a morte do oficial.

Reforço policial e novas operações

Ainda na manhã de sábado, forças de segurança retornaram à comunidade Beira Rio e avançaram também para a comunidade Cesar Maia, em Vargem Grande. A operação conjunta reúne equipes do:

  • 31º BPM

  • BOPE

  • Batalhão de Choque

  • 18º BPM

  • COE

  • 2º CPA

O objetivo é localizar os suspeitos ligados ao ataque, desarticular núcleos criminosos e conter a escalada de violência na região. Até o momento, não há registro de prisões.

Cresce a violência contra policiais

Com a morte do tenente Jonathan, o número de policiais militares mortos em 2025 no Rio de Janeiro chegou a 51, segundo dados divulgados pela corporação. O dado acende alerta para o aumento da letalidade contra agentes e o enfrentamento cada vez mais intenso entre forças de segurança e grupos armados no estado.

Luto e solidariedade

Em nota, a Polícia Militar lamentou profundamente a perda do oficial, que integrava a corporação desde 2019. O tenente Jonathan deixa esposa e uma filha de 3 anos. A instituição expressou solidariedade à família e afirmou que está prestando todo o apoio necessário.

Se desejar, posso complementar com contexto sobre a situação da segurança pública na Zona Oeste ou dados de violência policial no estado.

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Bruno Rigacci

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