Eduardo expõe a verdade por trás de decisão inesperada de Trump e destrói narrativa de Lula

O anúncio de que os Estados Unidos reduziram em 10% certas tarifas aplicadas globalmente desencadeou fortes críticas do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Segundo o parlamentar, o governo Lula estaria divulgando uma “fake news” ao apresentar a medida como se fosse um benefício direcionado ao Brasil.

O deputado reagiu a uma publicação do ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB-AL), afirmando que a maior parte dos produtos brasileiros exportados para os EUA continua sujeita à tarifa de 40%, independentemente do corte anunciado por Washington.

“A maior fake news desses últimos tempos”

Em vídeo publicado nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro declarou:

“Essa é a maior fake news desses últimos tempos. Porque, primeiro, os Estados Unidos não estão beneficiando o Brasil.
Os Estados Unidos estão retirando 10% de tarifas que ele colocou no mundo inteiro, que envia para ele produtos como café, carne, entre outros.
Então, por um problema interno dos Estados Unidos, eles estão reduzindo essa tarifa, provavelmente precisando baratear esse preço para o consumidor norte-americano.”

O deputado sustentou que o corte de tarifas atende prioritariamente aos interesses internos da economia norte-americana, e não representa uma vantagem particular ao Brasil.

Críticas ao governo Lula

Eduardo Bolsonaro também usou o tema para atacar a política externa e o ambiente institucional brasileiro:

“O Brasil, devido à ineficiência do Itamaraty, aos abusos de Moraes que — conforme está lá na carta do Trump — persegue Bolsonaro, familiares e apoiadores, interfere nas big techs e companhias americanas, e não teve uma eleição presidida em 2022 com transparência (…), segue tendo a tarifa de 40%.”

As falas fazem referência a alegações políticas do parlamentar, que responsabiliza decisões internas brasileiras pelas tarifas aplicadas aos produtos nacionais.
(Observação: essas declarações refletem exclusivamente a opinião do deputado e não correspondem a fatos comprovados.)

Anistia e política interna entram no debate

O parlamentar ainda afirmou que perspectivas de novos cortes tarifários dependeriam de ações políticas internas, incluindo a aprovação de uma anistia a Jair Bolsonaro e investigados pelos atos de 8 de janeiro:

“O Brasil continua em desvantagem comparado a todo o resto do mundo que manda seus produtos para os Estados Unidos.
Querem resolver o problema? Comecem aprovando a anistia. Se o governo Lula estivesse preocupado em resolver o problema, ao invés de colocar fake news vendendo vitória onde há derrota, estaria apoiando a anistia e trabalhando pelo fim da perseguição.”

As declarações ampliam o embate político entre governo e oposição e revelam como decisões de comércio exterior dos EUA têm sido incorporadas ao debate doméstico brasileiro, especialmente em um cenário marcado por disputas narrativas e forte polarização.

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Bruno Rigacci

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