Vaza inesperada reação no Planalto ao descobrirem algo chocante sobre Bolsonaro

O Palácio do Planalto analisa os efeitos políticos de uma possível transferência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o Presídio da Papuda, em Brasília, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) confirme a execução da pena imposta no processo sobre a suposta trama golpista de 2022.

De acordo com interlocutores próximos ao governo, há divergências internas sobre o impacto da medida. Enquanto uma parte da equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) considera que a prisão representaria um marco simbólico da defesa da democracia, outra ala teme que Bolsonaro possa ser transformado em mártir político, fortalecendo o campo conservador e influenciando o cenário eleitoral de 2026.

Integrantes da articulação política do governo avaliam que, caso seja preso, o ex-presidente poderia antecipar o anúncio de quem apoiará nas próximas eleições presidenciais — algo que, segundo aliados, ele planejava fazer apenas em meados de 2026.

Entre os nomes mais citados no campo bolsonarista estão o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).

A avaliação dentro do Planalto é que uma eventual transferência de Bolsonaro para a Papuda exigiria ações coordenadas do Ministério da Justiça e Segurança Pública e monitoramento das Forças Armadas para evitar manifestações de grande escala em apoio ao ex-presidente.

Apesar das discussões, a decisão final sobre o local de cumprimento da pena dependerá do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no STF.

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Bruno Rigacci

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