Novo conselheiro do TCE-SP chora e cita Jair Bolsonaro

O novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), Wagner Rosário, se emocionou e chorou nesta sexta-feira (7) ao mencionar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante seu discurso de posse.

A cerimônia foi realizada na sede do tribunal e contou com a presença do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente.

Indicado por Tarcísio para a vaga deixada pelo ex-conselheiro Antonio Roque Citadini, Rosário fez um discurso marcado por agradecimentos e referências ao período em que atuou no governo federal. Ao se dirigir a Flávio Bolsonaro, ele prestou uma homenagem ao ex-presidente.

“Flávio, faço uma homenagem ao seu pai, que me permitiu dar continuidade ao meu trabalho como controlador-geral. Gostaria de contar hoje com a presença dele nesse auditório. Mas eu confio muito nas instituições brasileiras e sei que em breve estará conosco”, disse, antes de interromper a fala para se recompor.

Durante a solenidade, Tarcísio de Freitas também se emocionou e prestou apoio a Bolsonaro.

“Quero dizer, Flávio, que seu pai está aqui conosco. Você o representa aqui, e ele está muito feliz com a posse de Rosário. Gratidão é algo que não prescreve e nunca vai prescrever”, afirmou o governador.

O evento contou ainda com a presença do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, convidado por Rosário para conduzir uma oração. Pastor evangélico, Mendonça fez a prece, que foi seguida pela oração do “Pai Nosso”, conduzida por um padre católico.

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou a nomeação de Wagner Rosário em setembro, por 59 votos a favor e 16 contrários. A votação chegou a ser adiada após manobras da oposição, que usou o julgamento de Bolsonaro no STF como argumento para questionar a indicação.

Antes de assumir o cargo no TCE-SP, Rosário foi controlador-geral do Estado de São Paulo e ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

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Bruno Rigacci

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