Lindbergh tem “ataque de fúria” contra Derrite e é desmoralizado com apenas uma frase

A nomeação do deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP) como relator do Projeto de Lei Antifacções provocou reações distintas no Congresso Nacional. A decisão foi anunciada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), nesta semana.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), criticou a escolha, afirmando que a relatoria deveria estar sob responsabilidade de alguém alinhado ao governo federal. Segundo ele, a decisão representa uma “provocação” ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“A escolha feita pelo presidente Hugo Motta é um desrespeito com o presidente Lula. O projeto de lei antifacção é uma prioridade do governo Lula, e colocar nas mãos do secretário de segurança do governador Tarcísio beira uma provocação. Parece um interesse deliberado de não aprovar e de atrapalhar a tramitação da pauta prioritária do governo na área de segurança pública”, disse Lindbergh.

Em resposta, o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) defendeu a decisão de Motta e elogiou o perfil de Derrite, que está licenciado do cargo de secretário de Segurança Pública de São Paulo.

“O Hugo escolheu alguém que vê traficante como criminoso a ser combatido, não como vítima do usuário. Só isso. Espero ter ajudado”, afirmou o parlamentar.

O PL Antifacções, também chamado de Marco Legal da Segurança Pública contra o Crime Organizado, busca endurecer penas e ampliar mecanismos de combate a facções criminosas. Derrite já afirmou que pretende apresentar um substitutivo ao texto, incluindo sugestões do governo federal, mas também propostas de endurecimento penal.

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Bruno Rigacci

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