“Por que Lula se recusa a classificar as facções como terroristas?”, questiona corajosa magistrada (veja o vídeo)
A juíza Ludmila Lins Grilo, que atualmente vive nos Estados Unidos após relatar perseguição por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), se manifestou nas redes sociais sobre a megaoperação policial realizada no Rio de Janeiro nesta semana. Carioca, a magistrada contou que recebeu com “muita tristeza” as notícias sobre os confrontos na cidade onde nasceu e cresceu.
“Eu recebi com muita tristeza as notícias do que estava acontecendo no Rio de Janeiro. Sou carioca, vivi a vida inteira no Rio e só saí depois que passei em um concurso em Minas Gerais”, afirmou.
Ludmila também revelou ter sido vítima de bala perdida quando era criança, aos 11 anos, enquanto brincava no pátio de uma escola próxima ao Complexo do Alemão, uma das áreas afetadas pela operação.
“A bala atingiu minha perna, felizmente não foi nada demais, a bala foi removida, e até hoje tenho uma cicatriz na canela”, relatou.
A juíza aproveitou o relato pessoal para defender que organizações criminosas que atuam com fuzis e explosivos sejam reconhecidas oficialmente como grupos terroristas, uma proposta que vem sendo discutida no Congresso e apoiada por parte da oposição.
“É urgente que essas organizações criminosas sejam categorizadas como terroristas e fica a pergunta retórica: por que Lula se recusa a fazer isso?”, questionou.
A fala de Ludmila ocorre após o governador Cláudio Castro reforçar seu discurso de enfrentamento contra o crime organizado, afirmando que o Estado “não vai recuar” diante dos grupos armados que desafiam as forças de segurança no Rio.





