Por que Moraes ainda não acionou a PF contra General americano?

O general Michael T. Flynn, ex-conselheiro de Segurança Nacional do presidente Donald Trump, afirmou que a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) estaria profundamente integrada ao Departamento de Estado americano e teria usado recursos de contribuintes dos EUA para interferir na política interna do Brasil.

A declaração foi feita nesta segunda-feira (28) em publicação na rede social X (antigo Twitter), na qual Flynn compartilhou um vídeo do ex-funcionário do Departamento de Estado americano Mike Benz. No material, Benz relata uma suposta ação da CIA durante as eleições presidenciais brasileiras de 2022.

“Poucos americanos entendem o quão profundamente a CIA está inserida dentro do Departamento de Estado. A CIA precisa ser contida.
E eu garanto que Donald Trump não tem ideia de que isso aconteceu — e certamente nenhum contribuinte sabia que nosso dinheiro estava sendo usado para derrubar o governo brasileiro”, escreveu Flynn.

Quem é Michael Flynn

Michael T. Flynn é uma figura influente no setor de inteligência norte-americano. Ele foi diretor da Agência de Inteligência de Defesa (DIA) e se tornou o primeiro Conselheiro de Segurança Nacional da administração Trump, cargo que ocupou brevemente em 2017.
Flynn ganhou destaque político após se tornar um dos principais apoiadores de Trump e um crítico contundente do establishment de Washington.

Repercussão no Brasil

A declaração teve imediata repercussão entre políticos e comentaristas brasileiros. Nas redes sociais, o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) ironizou a fala do general, mencionando o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

“Moraes tem que mandar um PF da gestapo urgentemente pros EUA pra prender esse golpista”, publicou o parlamentar, em tom sarcástico.

Até o momento, nem o Itamaraty nem a Embaixada dos Estados Unidos em Brasília se pronunciaram sobre as declarações de Flynn.
A CIA e o Departamento de Estado americano também não comentaram oficialmente as alegações.

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Bruno Rigacci

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