URGENTE: Trump ameaça Putin
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a pressionar o Kremlin nesta segunda-feira (27), afirmando que a Rússia deveria interromper a guerra na Ucrânia em vez de realizar testes com armamentos nucleares. Durante conversa com jornalistas a bordo do Aeronave Presidencial (Air Force One), Trump revelou que os EUA mantêm “um submarino nuclear bem na costa russa”, em resposta ao recente teste de míssil Burevestnik anunciado por Vladimir Putin.
No último domingo (26), o líder russo declarou que seu país testou com sucesso o míssil de cruzeiro Burevestnik, de longo alcance e capacidade nuclear, apresentado como “invulnerável a qualquer sistema de defesa”. Segundo o Kremlin, o projeto seria uma resposta à expansão da Otan e às estratégias de defesa antimísseis lideradas por Washington.
Ao ser questionado sobre o lançamento, Trump ironizou a demonstração russa:
“Eles sabem que temos um submarino nuclear, o maior do mundo, bem na costa deles. Então, não precisamos percorrer 12.800 quilômetros”, declarou o presidente americano.
O republicano também afirmou que Putin deveria concentrar esforços em encerrar o conflito na Ucrânia, iniciado em 2022:
“A guerra que deveria ter durado uma semana já entra em seu quarto ano. É isso que ele deveria resolver, não testar mísseis”, acrescentou.
Trump reiterou que sua prioridade é buscar o fim do confronto, considerado o mais devastador da Europa desde a Segunda Guerra Mundial, mas reconheceu que atingir a paz tem sido mais difícil do que outras negociações internacionais.
“Eles não estão brincando conosco, e nós também não estamos brincando com eles”, afirmou.
Segundo fontes da agência Reuters, o governo norte-americano prepara um novo pacote de sanções econômicas direcionado a setores estratégicos da Rússia, caso o Kremlin mantenha a ofensiva militar.
Ao ser questionado sobre o conteúdo das medidas, Trump se limitou a responder de forma enigmática:
“Vocês descobrirão.”
O teste do míssil Burevestnik e as declarações de Trump reacendem as tensões nucleares entre Washington e Moscou, num momento em que diplomatas alertam para o risco de uma nova corrida armamentista global.





