Haddad sugere novo aumento de impostos e é detonado: “Bancar viagens da Janja custa dinheiro” (veja o vídeo)

Após sofrer uma derrota expressiva no Congresso Nacional, que derrubou a Medida Provisória do IOF — proposta que poderia gerar cerca de R$ 17 bilhões em arrecadação — o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta agora reorganizar sua estratégia fiscal.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que deve enviar dois novos projetos de lei como alternativas à MP rejeitada, buscando recompor parte das perdas orçamentárias. A medida, no entanto, reacendeu críticas de economistas e comentaristas políticos sobre a falta de um projeto consistente de crescimento econômico e a dependência do governo em aumentar tributos.

Durante participação no Jornal do JCO, a professora Paula Marisa criticou duramente a política econômica da atual gestão:

“Mas como é que a Janja vai viajar, como vai ter lagosta, tudo isso custa dinheiro! O PT não tem modelo de crescimento, tem modelo de endividamento.
Não me surpreende, porque o PT é socialista, comunista, progressista e uma das metas do Karl Marx, no Manifesto Comunista, é o aumento progressivo da carga tributária visando à perda do direito de propriedade. As pessoas não têm noção do quanto pagam de impostos”, afirmou.

Nos bastidores, aliados de Haddad admitem que o governo enfrenta pressão crescente para cumprir metas fiscais, especialmente diante da queda na popularidade de Lula e da resistência do Congresso a novas medidas de aumento de impostos.

A oposição, por sua vez, tem explorado o episódio como sinal de desgaste político e falta de coordenação dentro da equipe econômica. Parlamentares de direita afirmam que o governo “escolheu o caminho mais fácil” ao tentar ampliar a arrecadação, em vez de reduzir gastos e estimular a produção.

Enquanto isso, o Ministério da Fazenda tenta mostrar que as novas propostas terão foco em equilíbrio fiscal e responsabilidade, sem sobrecarregar o contribuinte — promessa que, segundo críticos, parece cada vez mais difícil de cumprir.

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Bruno Rigacci

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