Modelo que expôs Vini Jr. tem bala alojada na cabeça

A modelo Day Magalhães, que ganhou notoriedade após divulgar conversas com o jogador Vini Jr., revelou que vive com uma bala alojada na cabeça, consequência de um sequestro ocorrido em Itabuna, na Bahia. O relato foi feito em entrevista publicada nesta sexta-feira (24) pela revista Quem.

Segundo Day, o episódio aconteceu quando saía de um show na cidade baiana, acompanhada da irmã e de alguns amigos.

“Um bandido nos abordou e mandou que entrássemos no carro. Ele nos fez rodar por vários lugares da periferia e, em determinado momento, saiu do veículo e efetuou dois disparos: um atingiu a perna do motorista e o outro me acertou na cabeça”, contou a modelo.

Após os disparos, o veículo capotou e o criminoso fugiu. Day e os demais ocupantes conseguiram pedir ajuda na rodovia e foram levados a um hospital da região.

“Lá, acharam que o tiro tinha sido apenas de raspão e me mandaram para casa, já que o local não tinha estrutura adequada”, relembrou.

Somente após realizar uma tomografia em outra unidade médica, foi descoberto que o projétil estava alojado do lado direito da cabeça, acima da orelha.

“Os médicos disseram que eu tinha pouco tempo de vida e que provavelmente não sobreviveria”, relatou.

Contrariando todas as expectativas, Day sobreviveu e não desenvolveu sequelas.

“Graças a Deus, sobrevivi e não tive sequelas. Ainda convivo com a bala alojada e faço tomografias a cada sete meses”, explicou.

Além do episódio traumático, a modelo também falou sobre a trajetória de vida marcada por superação. Aos 16 anos, precisou cuidar do pai após ele sofrer um AVC. Para lidar com a situação, buscou aprendizado na leitura:

“Li mais de 450 livros para entender melhor as pessoas e o que estava vivendo”, disse.

Day contou ainda que saiu cedo de casa para estudar e trabalhar, com o objetivo de custear o tratamento do pai.

“Ganhei uma bolsa de estudos em enfermagem, mas precisei parar quando descobri o piso salarial da área. Sempre fui determinada. Em seguida, conquistei uma bolsa em engenharia e mudei de cidade”, relatou.

O sequestro em Itabuna interrompeu sua trajetória acadêmica, e, há três anos, ela enfrentou o falecimento do pai.

“Foi um dos momentos mais difíceis da minha vida, mas sigo em frente com fé e gratidão por estar viva”, concluiu.

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Bruno Rigacci

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