“Sem Trump, não haveria paz”, diz presidente da Fifa sobre Gaza
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, surpreendeu ao se pronunciar politicamente durante a assinatura do acordo de cessar-fogo entre Israel e grupos palestinos, realizada nesta segunda-feira (13) na cidade egípcia de Sharm el-Sheikh. Em discurso divulgado nas redes sociais, Infantino afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teve um papel “absolutamente fundamental” no processo e que, sem ele, “não haveria paz” na Faixa de Gaza.
“O papel do presidente Trump tem sido absolutamente fundamental e crucial nesse processo. Sem o presidente Trump, não haveria paz. Agora podemos realmente escrever novas páginas: páginas de unidade, de paz, em uma região que realmente precisa disso”, declarou o dirigente.
Infantino também classificou a data como “histórica” e exaltou a presença da Fifa no evento como um símbolo de apoio à reconstrução da região.
“Foi e é um dia histórico: para o Oriente Médio, para o mundo, para a paz. Um novo começo, como disse o presidente Trump. E para mim, como presidente da Fifa, estar aqui em Sharm el-Sheikh, a cidade da paz, para testemunhar esse plano, é realmente importante”, completou.
Além das declarações políticas, Infantino anunciou medidas práticas: a Fifa lançará um fundo para reconstrução da infraestrutura do futebol na Palestina. Segundo ele, a entidade pretende trabalhar em parceria com a Associação Palestina de Futebol para reunir o esporte “em todos os cantos do país”.
“É importante que a Fifa esteja aqui para apoiar, ajudar e se colocar à disposição para garantir que esse processo de paz tenha uma conclusão bem-sucedida da melhor forma possível”, afirmou.
O dirigente também aproveitou o momento para reforçar o discurso de unidade da próxima Copa do Mundo, que será sediada pelos Estados Unidos, México e Canadá em 2026.
“Será um mês de celebração da humanidade, da unidade, que é o que o mundo precisa”, disse Infantino.
A fala do presidente da Fifa gerou repercussão internacional, especialmente pela ligação direta com Trump, que busca a reeleição à presidência dos EUA no pleito de novembro de 2026. Ainda não há confirmação sobre reações oficiais de outras lideranças globais envolvidas no processo de paz.