Israel desmascara a fraude humanitária de Greta Thumberg
A Embaixada de Israel no Brasil declarou neste sábado (4) que os barcos da Flotilha Global Sumud, apoiada publicamente pela ativista sueca Greta Thunberg, não transportavam ajuda humanitária ao serem interceptados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF). Segundo a embaixada, a iniciativa foi caracterizada como uma “provocação do Hamas”, e os participantes estão sendo deportados.
As informações foram divulgadas com base em uma nota oficial do Ministério de Assuntos da Diáspora (MDA) de Israel. No comunicado, o governo israelense afirma que:
“Procedimentos estão em andamento para encerrar a provocação do Hamas-Sumud e finalizar a deportação dos participantes dessa farsa. Quatro cidadãos italianos já foram deportados. Os demais estão em processo de deportação.”
Participantes estão seguros, diz Israel
De acordo com o MDA, todos os integrantes da flotilha, incluindo Greta Thunberg, chegaram em segurança a Israel, estão “com boa saúde” e não sofreram qualquer tipo de ferimento durante a operação de interceptação.
O governo israelense também reafirmou que, caso houvesse qualquer intenção real de fornecer ajuda humanitária, o envio poderia ter sido feito por canais oficiais:
“Como Israel, Itália, Grécia e o Patriarcado Latino de Jerusalém declararam repetidamente, qualquer ajuda que esses barcos pudessem ter transportado, por menor que fosse, poderia ter sido transferida pacificamente para Gaza. Isso não passou de uma provocação.”
Acusações de financiamento do Hamas
Na última semana, o governo de Israel divulgou documentos que, segundo as IDF, comprovariam que a flotilha teria recebido financiamento indireto do Hamas, por meio de uma empresa de fachada sediada na Espanha. A acusação ainda não foi reconhecida por autoridades espanholas ou organismos internacionais.
A Flotilha Global Sumud é composta por ativistas internacionais que alegam transportar ajuda médica e suprimentos à população da Faixa de Gaza, bloqueada por Israel desde o início da guerra contra o grupo Hamas, intensificada após os ataques de outubro de 2023.
Contexto do bloqueio
Israel impõe um bloqueio naval à Faixa de Gaza sob o argumento de impedir o contrabando de armas e materiais utilizados pelo Hamas, classificado como organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia. Flotilhas civis que tentam romper esse bloqueio são regularmente interceptadas.
Grupos de direitos humanos e organizações humanitárias acusam Israel de impor um cerco que agrava a crise humanitária no território palestino. Por outro lado, o governo israelense afirma que canais oficiais estão abertos para envio de ajuda, desde que inspecionados e autorizados previamente.
Greta Thunberg ainda não se manifestou
Até o momento, a ativista Greta Thunberg, conhecida por seu ativismo climático e mais recentemente por posições críticas à atuação de Israel em Gaza, ainda não comentou publicamente o episódio. A sueca foi uma das principais apoiadoras da flotilha nas redes sociais e teria viajado com os ativistas, segundo a embaixada.
O episódio reacende o debate internacional sobre liberdade de protesto, bloqueios militares e o papel das ONGs em áreas de conflito. Israel, por sua vez, reafirma que continuará impedindo qualquer tentativa de violar seu bloqueio, mesmo sob pretexto humanitário, se houver suspeita de ligação com grupos extremistas.