Homem que desejou a morte de Nikolas Ferreira é demitido

A startup Civics Educação anunciou, nesta quinta-feira (11), o desligamento de Pedro Oliveira, estudante identificado nas redes sociais como “Pedro Bala”, após ele publicar uma mensagem desejando a morte do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).

A empresa informou, por meio de nota oficial, que a decisão foi tomada após a apuração dos fatos, reforçando que “não tolera ou pactua com qualquer forma de violência”.

“Após averiguar os fatos ocorridos recentemente, anunciamos que o integrante não faz mais parte do Next Generation of Lawyers”, disse a empresa, em referência ao programa de formação jurídica para jovens advogados.

A polêmica

A postagem polêmica foi feita após Nikolas comentar sobre o assassinato do ativista conservador norte-americano Charlie Kirk, ocorrido na quarta-feira (10). Em resposta, Pedro escreveu:

“Que você seja o próximo” – em clara alusão ao desejo de que o deputado também fosse assassinado.

A fala causou forte repercussão nas redes sociais e motivou críticas, inclusive de apoiadores e opositores de Nikolas, que consideraram a manifestação inaceitável, independentemente das diferenças ideológicas.

Reação de Nikolas Ferreira

O deputado mineiro, um dos parlamentares mais seguidos do Brasil nas redes sociais, elogiou a atitude da Civics e agradeceu o posicionamento institucional.

“Quero parabenizar a instituição por tomar essa medida correta e justa contra o estudante da USP que desejou que eu fosse o próximo a ser morto. Minha família e eu agradecemos”, escreveu Nikolas em publicação no X (antigo Twitter).

Repercussão

A Universidade de São Paulo (USP), onde Pedro Oliveira é estudante, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. A repercussão do episódio reacendeu o debate sobre limites da liberdade de expressão, discursos de ódio e o papel de instituições de ensino e empresas na responsabilização de seus membros.

Especialistas jurídicos ouvidos pela imprensa afirmam que manifestações como a de Pedro podem configurar apologia à violência ou mesmo ameaça, passíveis de responsabilização civil e criminal, caso haja representação legal.

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Bruno Rigacci

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