Trump reage após tentativa patética de intimidação de Maduro com caças venezuelanos
A tensão entre Estados Unidos e Venezuela atingiu um novo pico nesta quinta-feira (4), após dois caças F-16 venezuelanos se aproximarem perigosamente do destróier USS Jason Dunham, da Marinha dos EUA, em águas internacionais próximas ao Caribe. O gesto foi interpretado como uma clara tentativa de intimidação por parte do regime de Nicolás Maduro.
A resposta da Casa Branca foi imediata. O presidente Donald Trump, em pronunciamento direto do Salão Oval, autorizou as forças armadas americanas a abater qualquer aeronave venezuelana que represente ameaça direta a navios de guerra dos EUA. Como parte da resposta estratégica, Trump ordenou o envio urgente de dez caças F-35 para bases avançadas na região do Caribe.
“Não vamos tolerar provocação contra nosso pessoal ou contra ativos militares norte-americanos. A segurança nacional dos Estados Unidos está acima de tudo”, declarou Trump em tom firme.
MADURO EM FARDAS, SOB PRESSÃO
Diante da rápida escalada, o presidente venezuelano Nicolás Maduro fez uma rara aparição pública na manhã desta sexta-feira (5), trajando farda militar e adotando um tom visivelmente mais contido. Em discurso transmitido em cadeia nacional, Maduro pediu o fim das tensões e apelou por diálogo com os EUA, numa tentativa de evitar o que chamou de um “conflito militar de grande impacto”.
“O governo dos Estados Unidos da América deve abandonar seu plano de mudança violenta de regime na Venezuela e em toda a América Latina e o Caribe e respeitar a soberania, o direito à paz, à independência”, afirmou.
Maduro ainda fez uma menção direta a Trump: “Eu o respeito. Nenhuma das diferenças que tivemos e continuamos a ter poderia levar a um conflito militar de grande impacto ou à violência na América do Sul. Não há justificativa para isso.”
PROVOCAÇÃO OU DESESPERO?
Apesar do tom apaziguador, Maduro cometeu um deslize que já repercute no cenário internacional. Em um trecho do pronunciamento, chamou Trump de “covarde” e o desafiou: “Se tem coragem, venha me buscar aqui no Palácio de Miraflores.”
A declaração foi considerada por analistas como uma tentativa desesperada de projetar força diante de um cenário de pressão internacional crescente e de isolamento diplomático.
Fontes do Pentágono informaram que as forças navais americanas na região estão em estado de alerta máximo, com protocolos atualizados para resposta imediata a qualquer ação hostil por parte de forças venezuelanas.
CONFLITO À VISTA?
A comunidade internacional acompanha com preocupação a escalada entre os dois países. Observadores alertam que qualquer erro de cálculo pode desencadear uma crise militar de grandes proporções em pleno Caribe, com impactos profundos para toda a América Latina.
Enquanto isso, a mensagem da Casa Branca é clara: qualquer ameaça será enfrentada com força.
Está chegando a hora.