Flávio Dino quebra o silêncio após “agressão” de enfermeira dentro de avião

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e ex-ministro da Justiça, Flávio Dino, foi alvo de uma cena de hostilidade nesta segunda-feira (1º), dentro de um avião da Latam, no Aeroporto Marechal Cunha Machado, em São Luís (MA).

A autora da abordagem foi identificada como Maria Shirlei Piontkievicz, enfermeira, que teria avançado em direção ao ministro, proferindo ofensas e tentando incitar os demais passageiros contra ele. Flávio Dino, que aguardava a decolagem do voo com destino a Brasília, permaneceu em silêncio e, visivelmente acuado, não respondeu às agressões.

Segundo nota divulgada pela assessoria do ministro, a mulher gritava frases como “não respeito essa espécie de gente” e “o avião está contaminado”, além de apontar para Dino e anunciar em voz alta: “o Dino está aqui”. A tentativa de aproximação foi interrompida por um segurança da equipe do ministro, que interveio rapidamente e impediu qualquer contato físico.

Ainda segundo a nota, a aeromoça chefe de cabine precisou intervir diretamente para controlar a passageira, que só recuou após ser formalmente advertida. Um agente da Polícia Federal lotado no aeroporto de São Luís foi chamado e, após adentrar a aeronave, comunicou que o incidente seria levado à Superintendência da PF em Brasília.

A assessoria de Dino classificou o episódio como “inaceitável”, destacando que “agressões físicas e verbais, ainda mais no interior de um avião, são inaceitáveis, inclusive por atrapalhar outros passageiros e colocar em risco a operação do próprio voo, que é um serviço essencial”.

O caso reacende o debate sobre o nível de tensão política no Brasil e a crescente hostilidade enfrentada por figuras públicas, especialmente membros do Supremo Tribunal Federal. Em tempos recentes, ministros da Corte vêm sendo alvos frequentes de campanhas de desinformação, ameaças e até agressões diretas, como a ocorrida agora com Flávio Dino.

Apesar do clima de animosidade, a pronta atuação da equipe de segurança e da tripulação impediu que o episódio se agravasse. Não há informações até o momento sobre o desfecho policial do caso ou sobre eventuais punições à passageira.

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Bruno Rigacci

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