URGENTE: Bandidos que ‘sequestraram’ família Bolsonaro são capturados pela Polícia
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) usou suas redes sociais, nesta sexta-feira (30), para comentar a prisão de dois suspeitos envolvidos no sequestro de seus avós e de sua mãe, ocorrido no município de Resende, no interior do Rio de Janeiro.
Em sua publicação, o parlamentar elogiou a atuação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, responsável pelas prisões, e aproveitou para alfinetar o governo federal. Segundo ele, “diferente do grupo especial de Lula na PF, a Polícia do Rio de Janeiro vai atrás de bandido de verdade.”
“Foram presos agora há pouco dois bandidos que fizeram meus avós e minha mãe de reféns, em Resende/RJ. Um trabalho de excelência da Polícia Civil, que continua fazendo diligências atrás de outros bandidos que também participaram desse crime, que ainda tá soando muito estranho pra mim”, escreveu o senador.
Flávio Bolsonaro também demonstrou desconfiança quanto à motivação do crime. Embora tenha sido registrado como um assalto com sequestro, o senador afirmou suspeitar de algo maior:
“Tenho a convicção de que não foi um simples assalto, mas as investigações é que dirão.”
Investigações em andamento
O crime aconteceu no início da semana e foi mantido em sigilo pelas autoridades, a pedido da família, até que os primeiros suspeitos fossem localizados. Os nomes dos presos ainda não foram divulgados oficialmente.
De acordo com fontes ligadas à investigação, os criminosos invadiram a residência onde estavam os pais de Rogéria Bolsonaro — mãe de Flávio — e a mantiveram refém junto com os idosos por algumas horas. Nenhuma das vítimas sofreu ferimentos graves, e todos foram liberados em segurança.
A Polícia Civil do Rio segue com diligências em busca de outros envolvidos, e não descarta nenhuma linha de investigação, inclusive a possibilidade de motivação política ou tentativa de intimidação à família Bolsonaro.
A postagem do senador reacende a tensão entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro e o atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente no que diz respeito à condução das forças policiais federais.
