Denúncias da Mike Benz apontam “coleção de crimes” cometidos por Moraes, diz Eduardo

A situação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), parece cada vez mais insustentável. As críticas à sua atuação ganharam novo fôlego nos últimos dias, e tudo indica que uma nova denúncia poderá colocar o magistrado em uma posição ainda mais delicada.

O ex-assessor Eduardo Tagliaferro, que trabalhou com Moraes durante anos, teria prometido divulgar uma “bomba” de repercussão internacional nos próximos dias. Segundo fontes, a revelação será feita através de uma grande emissora estrangeira, o que poderia conferir ao caso ampla visibilidade internacional e constrangimento diplomático ao Judiciário brasileiro.

Ainda que o conteúdo dessa denúncia não tenha sido oficialmente divulgado, outras acusações já em circulação têm servido como combustível para um crescente movimento de descontentamento com o ministro.

Acusações de ilegalidade e “estrutura paralela” de vigilância

Um dos ataques mais contundentes partiu do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que, em postagem recente, acusou Moraes de utilizar e-mail pessoal, em vez de canais oficiais, para emitir ordens de cunho judicial — o que, segundo o parlamentar, seria uma tentativa deliberada de burlar mecanismos de controle e dificultar investigações futuras.

“O uso de e-mail pessoal para tratar de decisões judiciais já configura crime”, afirmou Eduardo, argumentando que tal prática caracteriza clandestinidade administrativa.

Além disso, o deputado denunciou supostas parcerias ilegais entre o TSE, então presidido por Moraes, e entidades como a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e organizações de checagem de fatos associadas à grande imprensa. Segundo ele, tais instituições estariam operando uma rede de coleta de informações sobre cidadãos, com a colaboração de infiltrados em grupos de redes sociais — uma prática que, conforme destacou, nem mesmo seria permitida à polícia sem autorização judicial.

“Não se trata mais de abusos. Trata-se de uma coleção de crimes. Moraes merece ser preso”, concluiu o deputado.

O silêncio do Supremo e a expectativa pelo impacto internacional

Até o momento, o STF não se manifestou oficialmente sobre essas declarações. O ministro Alexandre de Moraes tampouco respondeu às acusações publicamente. Nos bastidores, no entanto, há especulações sobre o clima de tensão entre os ministros da Corte e a possível necessidade de contenção de danos, caso novas revelações realmente venham à tona.

A possível denúncia internacional, se concretizada, pode atrair o olhar de organizações de direitos humanos, veículos da imprensa global e até instituições estrangeiras que monitoram o estado de direito nos países democráticos.

Um divisor de águas para o Judiciário brasileiro?

A polarização política no Brasil intensificou os embates entre Judiciário e parte significativa do Congresso e da sociedade civil. As acusações envolvendo Alexandre de Moraes não são apenas de ordem legal — elas atingem diretamente a credibilidade e a legitimidade institucional da Suprema Corte.

Se confirmadas, podem marcar um dos episódios mais controversos da história recente do Judiciário brasileiro.

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Bruno Rigacci

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